quarta-feira, abril 08, 2009

post-In @ Castelo Branco

Promovido por um grupo de Investigadores ligados a áreas subjacentes ao Design de Comunicação e História, realizar-se-á no próximo dia 20 de Abril, em Castelo Branco, o I Congresso Internacional de Investigadores de História e Artes Visuais, designado de post.In, posto de Investigação em Design.


No press release divulgado pela organização pode ainda ler-se:
Este evento será fundamentado com diferentes teses de vários intervenientes, destacando-se a primeira parte (durante toda a manhã), tomo I e II, com a presença de quatro doutores da área do Design vindos da Universidade de Barcelona (UB) e Universidade do Porto (UP). Enric Tormo, doutor catedrático em tecnologias do Design, grande referência na comunidade académica, liderou durante uma década o departamento de Disseny i Image da UB. Com a sua enorme experiência académica e profissional, irá desafiar os participantes a interagir num cosmos científico aliado aos mais diversos instrumentos metodológicos do Design de Comunicação. Neste painel (Mesa Redonda), ainda com as presenças de outros dois doutores da UB, Oriol Moret (doutor em Tipografia/Tipometria) e Begoña Simon (Arquitectura Gráfica), apresentar-nos-ão igualmente ideologias e matérias pertinentes de discussão.
Ainda nesta primeira fase do congresso, Antero Ferreira (Design/Tipografia) irá homenagear o recentemente falecido tipógrafo e desenhador de caracteres Manuel R. Pereira da Silva.
A segunda parte do congresso (durante a tarde), tomo III, será marcada pela presença dos prestigiados docentes da Universidade do País Basco, doutores Eduardo Herrera (Morfologia Tipográfica) e Leire Fernández (Design e Identidade), em que nos congratularão com temáticas de extrema importância no círculo científicopedagógico: Recuperação e revitalização de patrimónios tipográficos e Métodos conceptuais do Design.
Esta fase será preenchida com diversas intervenções de professores investigadores ligados às áreas da História e Design de Comunicação (Alexandra Cruchinho, Daniel Raposo, João Neves, José Silva e Ricardo Silva), culminando esta jornada com três comunicações relacionadas com a cidade de Castelo Branco (Luís N. Lourenço, Pedro d’Oliveira e Tiago S. Marques).
A ficha de inscrição, programa e cartaz podem ser descarregados a partir do blogue Case Study.

3 comentários:

Unknown disse...

Amigo, muito obrigado por estas informações. Na verdade, juntar História e Design é capaz de dar um excelente resultado. Pena Castelo Branco ser ainda um pouco longe.

Abraço amigo

José Carlos Ferreira

Unknown disse...

Amigo, saiu hoje esta notícia na LUSA, pensei que te podia interessar:

Lisboa, 22 Abr (Lusa) - Uma exposição com 170 peças, muitas nunca
mostradas ao público, do Museu do Design e da Moda (MUDE), vai
marcar o início da programação do novo equipamento cultural da Baixa
de Lisboa enquanto aguarda obras de adaptação.
Numa entrevista à Agência Lusa a um mês da inauguração da exposição
"Ante-estreia", que vai ser instalada no número 24 da Rua Augusta,
antiga sede do Banco Nacional Ultramarino (BNU), Bárbara Coutinho,
directora do MUDE, explicou que o objectivo do projecto é "mostrar
uma programação contínua antes" de a entidade estar instalada.
O MUDE vai albergar futuramente em três mil metros quadrados um
acervo com cerca de mil peças de design de equipamento e mais de
1.200 de moda, adquiridas pela Câmara Municipal de Lisboa em 2002 ao
coleccionador Francisco Capelo.
Inicialmente estava previsto instalar o MUDE no Palácio de Santa
Catarina, para onde já existia um projecto, mas o novo executivo da
CML, liderado por António Costa, decidiu colocá-lo na Baixa
pombalina no quadro de um plano de revitalização da zona.
O objectivo "é reanimar e dinamizar a Baixa através de um espaço de
debate sobre a criação contemporânea, e contribuir para a afirmação
de Lisboa no círculo das grandes capitais culturais", sublinhou
Bárbara Coutinho.
A programação, no quadro da filosofia e missão do museu, vai
"privilegiar o estudo, divulgação e internacionalização da colecção
através de duas grandes exposições e da edição de um livro/revista,
com um conceito e formato inovadores", avançou.
O Livro MUDE será lançado na abertura da exposição e estará à venda
a partir de 18 de Junho nas bancas. Terá uma edição em português e
outra em inglês, 240 páginas muito ilustradas com imagens das peças
e fotografias.
Também terá artigos de opinião de especialistas nacionais de design
e de moda sobre peças em destaque, entre eles, além de Bárbara
Coutinho, Anabela Becho, Carla Carbone, Eduarda Abbondanza,
Frederico Duarte, Inês Simões, Luis Royal e Madalena Galamba.
Quem espreita pelas largas janelas do antigo edifício-sede do BNU vê
agora sobretudo o cinzento do cimento, vários materiais de
construção, colunas com fios eléctricos pendurados.
Ainda não está definido, segundo a directora, quando têm início as
obras para a criação do museu naquele espaço, apesar de já existir
um estudo-base da autoria dos arquitectos Alberto Caetano e Manuel
Reis, e um projecto museológico pensado por Bárbara Coutinho e pela
sua equipa, que tem sido seguido pelo coleccionador Francisco
Capelo.
Para a preparação da primeira exposição foi escolhido o atelier
Ricardo Carvalho e Joana Vilhena. "Ante-estreia" mostrará até 11 de
Outubro "flashes" do Museu do Design e da Moda, no piso térreo do
edifício, explorando as relações entre o design, as artes, a
política e o contexto socioeconómico.
"Queremos aproveitar a história e a personalidade deste espaço, que
é bem vincada. Foi um desafio mantê-la", sustentou Bárbara Coutinho
à Lusa, acrescentando que o público, que poderá visitar a exposição
a partir de 22 de Maio, terá acesso a uma livraria e a uma
cafetaria.
Esta exposição vai "colocar em diálogo peças icónicas do seu tempo",
entre outras, no design, de Russel Wright, Jean Prouvé, Hans Wegner,
Le Corbusier e Charlotte Perriand, Charles & Ray Eames, Olivier
Morgue, Verner Panton, Alessandro Mendini, Droog Design ou Marc
Newson.
Mas o lugar de destaque caberá à moda, com, entre outros, o vestido
cocktail de Pierre Balmain, a mini-saia de André Courrèges, os fatos
metálicos de Paco Rabanne, os fatos de banho de Rudi Gernreich, as
peças num espírito "hippie" de S'Angelo e Bill Gibb ou, mais
recentemente, as propostas de Vivienne Westwood, Jean Paul Gaultier
ou John Galliano.
"Cada visitante encontrará diferentes leituras e percursos, se se
deixar seduzir pelas peças ou divagar pelos diferentes diálogos
visuais em presença", observou a directora do MUDE.
Haverá também um programa cultural paralelo, com debates visitas
guiadas, ateliers, oficinas e conferências em torno do design.
Quando encerrar a exposição "Ante-estreia", o MUDE irá inaugurar uma
segunda mostra, a 04 de Junho, intitulada "Ombro a Ombro", em mil
metros quadrados do segundo piso, comissariada e produzida pelo
Museu de Design de Zurique em colaboração com o Institute for Mass
Communication and Media Research Zurich, com cartazes e posters
políticos.

Jorge Portugal disse...

Obrigado pela informação amigo. Sabia da criação/requalificação do novo espaço do MUDE, mas não sabia desta exposição.

Em relação ao outro comentário que aqui deixaste, devo dizer-te que o Post-In foi uma iniciativa bem sucedida. Apesar dos temas terem sido maioritariamente ligados ao Design, julgo que também terias gostado. O congresso marcou também o lançamento da primeira edição da revista Grafema (Estudos do Livro, Imprensa e Design de Comunicação).