sexta-feira, outubro 28, 2005

Equador

Terminei ontem a leitura do best seller de Miguel Sousa Tavares, Equador. Aliás, foi já hoje, eram umas 4 horas da madrugada...
Gostei de o ler. Não posso dizer que tenha sido o livro que mais me surpreendeu, mas gostei.

(Do mesmo autor, mas de um género muito diferente, gostei mais do Não Te Deixarei Morrer David Crocket.)

Mas no Equador apreciei a sua descrição dos espaços onde a acção se desenrolava, a ponto de me suscitar a vontade de conhecer essas "ilhotas", no meio do Atlântico. Quem sabe...

Entretanto descobri este post (link inactivo) no blog Esplanar. Trata-se de um comentário feito por alguém cuja leitura foi, decerto, mais atenta que a minha...

sexta-feira, outubro 21, 2005

Prazeres

Jamie Cullum, Justine & Brooks e Monte Cristo. Foi este trio que escolhi para começar o final de semana!
Já não saboreava uma música, sentia o aroma de um whiskey nem ouvia o queimar de uma cigarrilha, com esta calma, com esta tranquilidade, há muito tempo.

Gosto de me dar estes prazeres, de quando em quando.
E se algumas vezes me sabe bem porque não penso em nada. Doutras vezes sabe-me bem porque consigo pensar em tudo, e com mais clareza.
Não o faço como terapia. Faço-o quando estou bem, para explorar todos os sentidos, sem pressas, sem distracções.

Estes são momentos solitários que só têm razão de ser assim, sem mais nada, sem mais ninguém. Só jazz, whiskey e tabaco. Chega-me!
Às vezes... só às vezes...

terça-feira, outubro 11, 2005

Jorge Drexler

Ouvi, talvez há dois meses atrás, uma música deste uruguaio na Antena1. Gostei, mas não consegui perceber o apelido...
Voltei a ouvir falar dele há uns dias no canal GNT, numa entrevista à Maria Rita sobre o seu novo álbum. E desta vez anotei o nome.

Esta é a letra do tema que passaram na telefonia.
Muito bom!


MILONGA DEL MORO JUDÍO

Por cada muro un lamento
en Jerusalén la dorada
y mil vidas malgastadas
por cada mandamiento.
Yo soy polvo de tu viento
y aunque sangro de tu herida,
y cada piedra querida
guarda mi amor más profundo,
no hay una piedra en el mundo
que valga lo que una vida.

Yo soy un moro judío
que vive con los cristianos,
no sé que Dios es el mío
ni cuales son mis hermanos.

No hay muerto que no me duela,
no hay un bando ganador,
no hay nada más que dolor
y otra vida que se vuela.
La guerra es muy mala escuela
no importa el disfraz que viste,
perdonen que no me aliste
bajo ninguna bandera,
vale más cualquier quimera
que un trozo de tela triste.

Y a nadie le dí permiso
para matar en mi nombre,
un hombre no es más que un hombre
y si hay Dios, así lo quiso.
El mismo suelo que piso
seguirá, yo me habré ido;
rumbo también del olvido
no hay doctrina que no vaya,
y no hay pueblo que no se haya
creído el pueblo elegido.