terça-feira, janeiro 10, 2006

Anjos & Da Vincis

Comecei no passado Domingo a leitura de Anjos e Demónios, de Dan Brown. Tal como o Código Da Vinci, também este livro me consegue prender o suficiente para só conseguir apagar a luz a horas impróprias para quem tem de acordar às 8 da manhã...
O facto de o início da acção se passar no CERN contribuiu em muito para me cativar - apesar de não trabalhar na área, a minha formação em Física não está esquecida.

No entanto, e não cheguei sequer a 1/3 do livro, parece-me já que a receita é exactamente a mesma que a do livro que li anteriormente (ainda que tenha sido escrito depois):
A história assenta num homicídio com contornos estranhos e cheio de simbologia, num local muito conhecido mas de acesso reservado (Louvre/CERN); Inclui-se uma sociedade secreta (Priorado do Sião/Illuminati) com ideais opostos aos da Igreja Católica; O assassino julga trabalhar para a sociedade secreta; Há elementos do topo da hierarquia da Igreja ao barulho; A acção centra-se no simbologista de Harvard Robert Langdon; num policia rezingão que tudo faz para atrapalhar a vida dos heróis (Jacques Saunière/Olivetti) e numa mulher jovem, bonita, independente e com uma forte personalidade (Sophie Neveu/Vittoria Vetra).

Como disse ainda estou no início deste policial - e não vou adiantar mais nada para não estragar a surpresa a quem não leu nenhum dos livros - mas reconheço já esta repetição da fórmula de sucesso de Dan Brown. Só espero que a "colagem" não seja tão grande que o final fique previsível.

Mais uma nota... O apelido do simbologista (Langdon) é o mesmo do artista e designer gráfico que elaborou os ambigramas para o Anjos e Demónios, John Langdon.

1 comentário:

Karla S. disse...

Oi Jorge

Obrigada pelo link para o Ruído. Legal ver o meu trabalho e do Thyago (meu parceiro de coluna) ultrapassando fronteiras.

Abraço,